terça-feira, 9 de junho de 2015

Como pode?



Como pode? 
Estou com quase 31 anos e estou quase mais rabugento que meu falecido avô.
Vejo como o sossego e o silêncio é bom, como minha casa, meu quarto, minha cama é melhor que uma balada, com bebidas e diversões fácies.
Minha crença e minha fé me mostraram o valor de uma oração, o valor do “ficar quieto” e que as drogas de hoje não são nada mais que ilusões, que amanhã nada mais é do que um fim doloroso e medíocre daquele que pode ter um futuro brilhante e feliz.
Não, não sou santo, já fiz coisas erradas, mas hoje tenho a maturidade de entender como “certas” coisas não me levariam a nada, alias apenas mascaravam a realidade momentânea. Algumas máscaras davam tranquilidade, outras agitação, eu achava que era o “Super-Homem”, fazia coisas que não tinha coragem sem a fantasia de mim mesmo, falava com que achava que não conseguiria falar, minha autoconfiança era tão grande que não cabia em mim.
Mas graças a Deus sempre tive uma boa educação, meus pai me transformaram eu um grande homem. Claro, não sou perfeito, errei bastante e ainda vou errar, mas quando isso acontecer, quero sempre aprender e tirar um aprendizado de tudo.
Minha paciência realmente diminuiu com algumas coisas, não, com todas as coisas. Hoje não tolero muita coisa, como diria o Pedro Bial, “Não seja leviano com o coração dos outros. Não ature gente de coração leviano”.
Sim, estou no auge da minha juventude, tenho a oportunidade de sair, aproveitar os “prazeres da vida”, prazeres carnais, prazeres artificiais ou até prazeres nocivos a mim mesmo. Mas prefiro meu canto, minha “rabugentisse “ (palavra nova do dicionário) do que um mundo que não me pertence, um dia quando tive uma breve passada por esse submundo da vida, tomei uma decisão, mesmo com muito menos maturidade que hoje possuo mas disse pra mim mesmo: -isso não é pra mim.
Eu quero muito mais pra minha vida, não quero depender de nada pra ser feliz, muito menos de ninguém, mas quero que alguém faça parte da minha felicidade, que isso seja construído juntos, tijolinho por tijolinho, cada coisa no seu momento, sorriso, lagrima, alegria, tristeza, amor e raiva, pois somos humanos, temos sentimentos, sentimos orgulho das pessoas mas podemos sentir desprezo também,  como diz o clichê, o amor é inversamente proporcional ao ódio.
Então ame com todas as forças, seja verdadeiro e cuide das pessoas que realmente merecem o seu amor, os dias podem parecer todos iguais, mas toda manhã o cara lá de cima nos reserva uma benção nova, os dias são diferentes, todos os dias mudamos um pouco, crescemos, aprendemos, estamos em constante mudança, cabe a nós saber usar essa mudanças para o bem, para o nosso bem.
Todo dia temos a chance de recomeçar, de fazer diferente, de provar para nós que somos capazes, alias as pessoas não sabem do poder que elas têm, basta acreditar que são capazes.
Na vida tudo depende de nós, não podemos perder por medo, somos mais fortes que qualquer coisa, basta acreditar e ter fé, amanhã é um novo dia, acorde e faça algo diferente, nada muda sozinho, depende das nossas ações, e isso acontece quando damos o primeiro passo á frente, assim transformamos nosso futuro e construímos uma vida melhor. 

MM (09/06/2015)

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