Da mesma forma que me peguei olhando pro nada, estava pensando em tudo.
O tudo é assim mesmo, ele surge do nada, mas não vai embora assim tão fácil…
Apenas se torna, permanece.
Você se tornou, apenas permaneceu… sendo tudo, mesmo que hoje seja para todos, um nada, da forma que também deveria ser para mim.
Ah, mas eu… Eu sempre fui me usar as desculpas mais mentirosas pra acalmar meu coração, pra me ver sorrir por uns 4 dias e guardar as saudades, crises de choro pra um ou dois dias da semana, aqueles que você decreta hibernação: cama, coberta e comida.
Há um ponto que sempre me pego nele, distante… Lá eu vejo tudo, sinto tudo, mas ele é no meio do nada pois é nesses pontos que a vida costuma se resumir.
Sei que vai andar quilômetros e quilômetros desse mundo procurando por algo em lugares e até em pessoas, mas a vida de todos resume-se num só ponto que não cabe a nós achá-lo, ele aparece quando quer e só deixa você sair dele depois de ver e sentir tudo.
Rezo dia e noite para que você o encontre, pois como eu adoro me conformar com mentiras esfarrapadas, penso que talvez eu esteja lá e você encontre sentido nessa confusão, e que nesse ponto, eu seja uma das pontas que fecha o círculo.
Perco as contas de quantas vezes passo por esse ponto, e lá, te vejo te todas as formas, te abraço, te pego pra sempre, mas nunca consigo te trazer pro lado de cá.
A mente é mesmo uma arma, mas na sua, eu morreria da melhor forma.
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